Veja quais seguradoras aceitam seguro para carros com mais de 10 anos atualmente e entenda os critérios de avaliação do seu veículo.
Apesar de ser um assunto cada vez mais debatido, o seguro para carros com mais de 10 anos ainda levanta muitas dúvidas entre motoristas no Brasil.
Será que as seguradoras realmente aceitam veículos mais antigos? Quais critérios elas analisam antes de aprovar uma proposta?
Segundo a Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), 67% da frota de veículos no Brasil tinha mais de 10 anos em 2023. Mesmo assim, grande parte dos proprietários ainda acredita que seus veículos não são elegíveis para proteção. Isso não é verdade.
Você também já se perguntou se vale a pena investir em um seguro para um carro mais antigo? Ou se o preço seria inviável? Esses são questionamentos comuns e totalmente justificáveis, principalmente em um cenário onde os custos com manutenção e peças só aumentam.
Mas aqui está a boa notícia: existem opções viáveis, acessíveis e seguras para quem busca proteger veículos mais antigos. Entender como funciona esse mercado pode ser a diferença entre ficar descoberto em uma emergência ou contar com apoio real quando você mais precisa.
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Siga conosco e descubra o que os especialistas recomendam, quais seguradoras aceitam veículos com mais de 10 anos e como você pode contratar a proteção ideal para o seu carro.
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ToggleQuem pode contratar um seguro para carros com mais de 10 anos?
Seguro para carros com mais de 10 anos ainda causa confusão em muitos motoristas. Existe uma ideia comum de que veículos antigos não são aceitos pelas seguradoras, mas essa percepção não está totalmente correta.
O ano de fabricação do veículo não é o único critério analisado. O que realmente importa é o estado do carro, a facilidade de encontrar peças no mercado e a análise técnica feita pela seguradora. Em outras palavras, carros antigos podem, sim, ser segurados, desde que apresentem boas condições gerais.
Você pode contratar um seguro para carros com mais de 10 anos se o veículo:
- Está com a manutenção em dia
- Não apresenta danos estruturais relevantes
- É um modelo comum, com boa oferta de peças no mercado
- Possui histórico limpo, sem muitos registros de sinistro
Veículos com adaptações, alta quilometragem, uso comercial intenso ou baixa disponibilidade de peças podem ter mais dificuldade, mas isso varia de seguradora para seguradora.
Algumas empresas, como a Azul Seguros e a MAPFRE, aceitam veículos com até 15 ou até 20 anos, dependendo do modelo e do estado geral.
O que define a aceitação é o risco. Se o custo de reparo for viável e o histórico do carro for bom, há grandes chances de conseguir uma apólice, mesmo que o modelo tenha saído de linha.
Antes de concluir que seu carro não pode ser segurado, faça uma cotação. Muitas seguradoras têm produtos específicos para veículos com mais de 10 anos, como o seguro popular ou o seguro com cobertura reduzida, que atendem bem a esse público.


Seguro para carros com mais de 10 anos é mais caro ou mais barato? Confira os preços
O custo do seguro para carros com mais de 10 anos depende de muitos fatores. Não há uma resposta única, mas é possível entender a lógica usada pelas seguradoras.
Veículos antigos podem ter o seguro mais barato ou mais caro, dependendo do perfil do condutor, do modelo do carro, do local de circulação e do tipo de cobertura escolhida. Em geral, quanto mais simples o carro e mais básico o seguro, menor o custo.
A seguir, veja exemplos reais de preços médios para veículos com mais de 10 anos:
Exemplos de preços (base 2025):
- Fiat Palio 2012, seguro básico contra terceiros: R$ 1.150 por ano
- Volkswagen Gol G5 2011, seguro popular completo: R$ 1.290 por ano
- Chevrolet Celta 2010, roubo e furto com danos a terceiros: R$ 1.090 por ano
- Honda Fit 2011, cobertura completa: R$ 1.850 por ano
Os preços variam conforme o perfil do condutor. Um motorista com mais de 40 anos, que dirige pouco e mora em cidade de médio porte, costuma pagar menos. Já jovens condutores em grandes capitais, com alto índice de roubos, podem receber propostas mais altas.
Por exemplo, o mesmo Celta 2011 pode gerar duas propostas distintas:
- Um condutor de 45 anos em uma cidade do interior pode pagar cerca de R$ 1.050
- Uma condutora de 22 anos, em São Paulo, pode pagar até R$ 1.700
Essa diferença mostra como o ano do carro é apenas um dos elementos. O que realmente pesa é o risco avaliado individualmente.
Também é importante destacar que algumas seguradoras oferecem o chamado seguro popular. Nesse modelo, o uso de peças recondicionadas ajuda a reduzir o custo da apólice, tornando o seguro mais acessível para veículos com mais de 10 anos.
Se você busca economia, vale a pena cotar diferentes tipos de seguro e verificar a relação custo-benefício. Muitas vezes, a cobertura parcial já oferece a proteção necessária com preço mais justo.
Quais seguradoras aceitam seguro para carros com mais de 10 anos?
Nem todas as seguradoras recusam veículos com mais de 10 anos. Algumas empresas possuem produtos específicos para esse perfil de carro, com coberturas ajustadas à idade do veículo e análise individual para aprovação.
A seguir, veja uma lista atualizada de seguradoras que costumam aceitar veículos com mais de 10 anos:
Seguradora | Ano limite | Tipo de cobertura | Observações importantes |
---|---|---|---|
Suhai Seguradora | Sem limite | Roubo e furto | Não exige análise técnica profunda |
MAPFRE | Até 20 anos | Completa ou parcial | Avaliação do estado do veículo e disponibilidade de peças |
Azul Seguros | Até 25 anos | Completa ou popular | Aceita renovações e novas apólices com análise |
Porto Seguro | Até 15 anos (média) | Completa | Avaliação técnica rigorosa |
Liberty Seguros (Yelum) | Até 15 anos | Cobertura parcial | Pode exigir vistoria detalhada |
Tokio Marine | Até 20 anos | Parcial, terceiros ou popular | Disponível em determinadas regiões |
Essas empresas não adotam os mesmos critérios. Algumas aceitam veículos antigos com cobertura total, enquanto outras oferecem apenas opções populares ou básicas, como seguro contra roubo e furto.
A Suhai, por exemplo, se destaca por não ter limitação de idade para aceitação. Ela oferece apenas cobertura contra roubo e furto, sem cobertura para colisão ou terceiros, o que torna o processo de aceitação mais simples e acessível.
A MAPFRE e a Azul Seguros trabalham com análise de cada caso. Se o carro estiver em bom estado e tiver peças disponíveis no mercado, a aceitação tende a ser facilitada, mesmo que o modelo tenha mais de 15 ou 20 anos.
Dica importante: sempre consulte um corretor ou faça uma cotação online antes de assumir que seu carro não será aceito. Muitas seguradoras analisam o histórico do condutor e o estado do veículo com mais peso do que o próprio ano de fabricação.
Por que é mais difícil contratar seguro para carros antigos
O principal motivo para a recusa de veículos mais antigos pelas seguradoras está no aumento do risco operacional. Carros com mais de 10 anos tendem a apresentar maior desgaste mecânico, menor disponibilidade de peças originais e maior custo para reparos, especialmente se tiverem passado por colisões anteriores.
Segundo a FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), veículos com mais de 10 anos representam mais de 65% da frota nacional, mas também concentram a maior taxa de sinistros por quilômetro rodado. Isso ocorre porque esses carros costumam ter:
- Sistema de segurança defasado
- Suspensões, freios e pneus com desgaste mais elevado
- Menor eficiência em absorção de impacto em colisões
Além disso, há outros dois fatores que aumentam a dificuldade de aceitação:
- Reposição de peças: modelos antigos, fora de linha ou importados têm peças mais escassas e caras. Isso eleva o custo de reparo para a seguradora.
- Desvalorização do veículo: em caso de perda total, a indenização pode representar um valor baixo, mas o custo do conserto pode ser proporcionalmente alto. Isso desequilibra o risco da operação.
Mesmo com todos esses pontos, algumas seguradoras já desenvolvem soluções específicas para esse perfil. O seguro popular, por exemplo, é uma resposta direta a esse desafio. Ele permite a utilização de peças recondicionadas, o que reduz o custo do sinistro e viabiliza a aceitação do carro pela seguradora.
Na prática, o desafio não está apenas na idade do veículo, mas no custo-benefício da apólice para a seguradora. Se o risco técnico e financeiro estiver equilibrado, muitas seguradoras optam por aceitar, mesmo com limitações.
Como funciona a análise do veículo pelas seguradoras?
Ao contratar um seguro para carros com mais de 10 anos, um dos primeiros passos é a vistoria do veículo. Essa etapa serve para verificar as condições reais do automóvel e avaliar o risco que ele representa para a seguradora.
A vistoria é feita presencialmente ou de forma digital, com envio de fotos. O processo varia de acordo com a empresa, mas os critérios avaliados seguem um padrão técnico.
Itens analisados na vistoria:
- Estado da lataria e pintura (riscos, amassados, ferrugem)
- Integridade estrutural (colunas, chassi, ausência de sinistros graves)
- Sistema de iluminação e sinalização
- Equipamentos obrigatórios (estepe, macaco, triângulo)
- Funcionamento de freios e suspensão (em casos de vistoria presencial)
- Quilometragem e conservação interna
A vistoria não é apenas uma formalidade. Ela pode reprovar o carro se for identificado:
- Histórico de sinistro com perda total
- Adaptações estruturais (gás, rebaixamento, alterações em chassis)
- Problemas graves na documentação
- Danos ocultos que indiquem risco elevado
Caso a vistoria seja reprovada, o seguro pode ser recusado ou aprovado com restrições, como coberturas parciais, aumento de franquia ou exclusões específicas na apólice.
Como aumentar as chances de aprovação:
- Mantenha a manutenção do carro em dia
- Apresente o veículo limpo e com pneus em boas condições
- Tenha todos os documentos organizados
- Evite modificações não autorizadas
- Faça revisões e registre em nota fiscal
A vistoria é uma ferramenta para equilibrar o risco para a seguradora e garantir que o veículo esteja apto a receber proteção. Para o proprietário, também é uma forma de demonstrar responsabilidade e aumentar a chance de obter uma proposta com melhor custo-benefício.
Seguro popular: uma opção viável para carros com mais de 10 anos?
O seguro popular surgiu como uma alternativa prática e acessível para quem tem um veículo mais antigo. Ele foi regulamentado pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) com o objetivo de ampliar o acesso ao seguro, especialmente para carros com mais de 5 ou 10 anos de uso.
Ao contrário do seguro tradicional, o seguro popular permite o uso de peças recondicionadas ou de procedência alternativa, desde que estejam em conformidade com os padrões de segurança e qualidade exigidos.
O que está incluso no seguro popular:
- Cobertura contra roubo e furto
- Cobertura para danos a terceiros
- Em alguns casos, cobertura parcial de colisão
- Atendimento 24h e assistência básica
Peças permitidas:
- Peças reutilizadas de desmontadoras legalizadas
- Peças de reposição genéricas
- Componentes recondicionados com laudo técnico
Essa estratégia reduz os custos para as seguradoras, que conseguem oferecer preços mais acessíveis, especialmente para veículos que já não possuem peças originais disponíveis com facilidade.
Quando vale a pena contratar um seguro popular:
- Quando o carro já saiu de linha
- Quando a seguradora tradicional recusou a proposta
- Quando o valor de mercado do carro é mais baixo
- Quando o orçamento é limitado, mas ainda assim se quer uma proteção
Diferença média de preços:
Um seguro de carro tradicional pode custar de 15% a 25% do valor do carro ao ano. Já o seguro popular costuma ficar entre 8% e 12%, dependendo do perfil e da região.
Exemplo prático:
- Seguro tradicional para um Gol 2011: R$ 1.600 por ano
- Seguro popular com coberturas semelhantes: R$ 1.050 por ano
Essa diferença torna o produto mais acessível, sem comprometer o objetivo principal: proteger o bem do proprietário e oferecer suporte em situações de risco.
Coberturas recomendadas para carros mais antigos
Muitos proprietários de veículos com mais de 10 anos acreditam que o único caminho possível é contratar um seguro completo. Mas, na prática, existem coberturas parciais que podem ser mais viáveis e ainda oferecem uma boa proteção.
A escolha correta depende da finalidade do carro, do perfil do condutor e do valor de mercado do veículo. Para carros mais antigos, as coberturas mais recomendadas costumam ser as mais objetivas e econômicas.
Opções de cobertura viáveis:
1. Cobertura contra roubo e furto
Protege o proprietário em caso de subtração total do veículo. É uma das mais contratadas por donos de veículos antigos, já que tem custo mais acessível e protege contra o principal risco.
2. Responsabilidade civil (RCF)
Cobre danos que o condutor possa causar a terceiros, como colisões com outros veículos, muros, postes ou pedestres. Mesmo carros mais antigos podem gerar danos sérios, por isso essa proteção é essencial.
3. Danos a terceiros com assistência básica
Inclui atendimento 24h, reboque, troca de pneus e chaveiro. É uma cobertura funcional, que dá suporte no dia a dia e reduz transtornos em emergências.
Quando o seguro completo vale a pena:
- Para veículos de valor mais alto mesmo sendo antigos (como modelos da Honda ou Toyota)
- Se o carro é usado com frequência em centros urbanos
- Quando o condutor deseja máxima proteção
Mas para a maioria dos casos, uma cobertura inteligente e parcial já oferece bom equilíbrio entre segurança e custo.


Dicas para ter o carro aprovado e conseguir um seguro mais acessível
Contratar seguro para carros com mais de 10 anos pode ser mais fácil do que parece, desde que alguns cuidados básicos sejam tomados.
Aqui estão dicas práticas que aumentam suas chances de aprovação e ajudam a conseguir valores mais justos na apólice:
- Mantenha a manutenção em dia: Um veículo em bom estado de conservação transmite confiança à seguradora. Pneus em boas condições, freios revisados e ausência de vazamentos fazem diferença.
- Tenha um histórico limpo de uso: Evite modificações não autorizadas, como suspensão rebaixada ou instalação de acessórios que não constem na documentação. Carros com histórico de uso familiar e sem acidentes têm maior aceitação.
- Guarde comprovantes de revisões: Apresente notas fiscais ou registros de oficinas. Isso mostra que o carro recebe cuidados constantes.
- Negocie com o corretor: Um bom corretor pode buscar apólices em mais de uma seguradora e apresentar alternativas mais flexíveis, como seguros populares ou com franquias ajustadas.
- Escolha coberturas adequadas ao perfil: Evite contratar proteções que não são realmente necessárias. Isso reduz o valor final sem comprometer a funcionalidade da apólice.
Com esses cuidados, as chances de aprovação aumentam, e o custo do seguro pode ser melhor negociado, mesmo com um veículo mais antigo.
Conclusão: vale mesmo a pena fazer seguro para carros com mais de 10 anos?
Sim, vale a pena. O seguro ainda é a forma mais segura e inteligente de proteger o seu veículo, mesmo que ele tenha mais de 10 anos de uso.
Com as opções de cobertura parcial, seguro popular e seguradoras com regras mais flexíveis, é possível encontrar soluções acessíveis e eficientes para proteger seu carro sem comprometer o orçamento.
Além disso, ao manter o veículo em boas condições e seguir as orientações certas, você aumenta suas chances de conseguir aprovação e melhores condições na proposta.
Na AEM Corretora de Seguros, você conta com o nosso cotador de seguros exclusivo, ideal para comparar propostas e encontrar a melhor opção para o seu carro, seja ele novo ou com mais de uma década de uso.
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Perguntas frequentes (FAQs)
Posso fazer seguro para um carro com mais de 20 anos?
Sim, algumas seguradoras como Suhai e Azul Seguros oferecem seguro para veículos com mais de 20 anos, geralmente com coberturas básicas como roubo e furto. A aceitação depende do estado do veículo e da análise da seguradora.
O seguro cobre peças originais em carros antigos?
Depende do tipo de seguro contratado. Em seguros populares, as seguradoras podem usar peças recondicionadas ou genéricas. Já em seguros tradicionais, pode haver a reposição com peças originais, se especificado na apólice.
O que posso fazer se nenhuma seguradora aceitar meu carro?
Nesse caso, vale considerar o seguro contra roubo e furto oferecido por seguradoras como Suhai, que aceitam veículos mais antigos sem limite de ano. Também é possível melhorar as condições do veículo e tentar novamente.
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Seguro popular é confiável para carros com mais de 10 anos?
Sim, o seguro popular é regulamentado pela Susep e pode ser uma boa opção para carros mais antigos. Ele é mais acessível e cobre os principais riscos, como roubo, furto e danos a terceiros, com uso de peças compatíveis.
É possível contratar seguro só contra terceiros para carro antigo?
Sim. A cobertura contra danos a terceiros (RCF) é amplamente aceita, mesmo para carros com mais de 10 anos. É uma opção econômica e funcional para quem deseja proteção básica com custo reduzido.


Autor: Bruno Luiz Andrade Martins
SUSEP: 201013106
E-mail: bruno@aemcorretoradeseguros.com.br
Bruno Luiz Andrade Martins é um especialista em seguros e investimentos com mais de 25 anos de experiência no mercado. Desde 1999, Bruno tem se dedicado a liderar a AEM Corretora de Seguros, onde oferece soluções completas e personalizadas que atendem às necessidades específicas de cada cliente.
Com uma sólida formação e profundo conhecimento nas áreas de seguro saúde, vida e previdência, consórcios, seguros de automóvel e como agente autônomo de investimentos, Bruno se destaca por sua capacidade de entender as necessidades individuais e empresariais, encontrando as melhores opções de proteção e investimento disponíveis no mercado.
Ao longo de sua carreira, Bruno Luiz Andrade Martins tem ajudado inúmeros clientes a protegerem seus patrimônios e alcançarem segurança financeira, sempre com o compromisso de oferecer um serviço de alta qualidade e confiança.
Seu foco é garantir que cada cliente tenha a cobertura e os investimentos adequados, minimizando riscos e proporcionando tranquilidade.
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